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EUA processam petrolíferas por desastre no Golfo

Os Estados Unidos abriram processo contra a British Petroleum (BP) e oito companhias envolvidas no maior vazamento de petróleo da história americana.

A explosão da plataforma Deepwater Horizon, no final de abril, provocou a morte de 11 trabalhadores e o vazamento, ao longo de 86 dias, de um total de 4,9 milhões de barris de petróleo no Golfo do México.

Apenas em uma das partes do processo, relacionada à violação da Lei de Água Limpa, o governo americano pretende obter um total de US$ 4,5 bilhões a US$ 21 bilhões das nove empresas, a título de reparação de custos e de danos causados.

“Pretendemos provar que as violações legais causaram ou contribuíram para o vazamento massivo de petróleo”, resumiu o advogado-geral do governo americano, Eric Holder, referindo-se às leis de Água Limpa e de Poluição Petrolífera.

Além desse processo, as empresas responsáveis pelo vazamento respondem por mais de 300 ações na Corte Federal de Nova Orleans. O desastre afetou os setores de pesca, turismo, alimentação e imobiliário dos Estados atingidos, além de 8 parques nacionais e quase 16 mil espécies de aves e de animais. Desde meados de junho, essas atividades começaram a ser compensadas por um fundo de US$ 20 bilhões criado pela BP, por pressão da Casa Branca. O governo americano mantém suspensa a exploração de petróleo no Golfo do México.

Segundo o Wall Street Journal, esse não é o primeiro processo movido pelo Departamento de Justiça americano contra a BP nesta década. A empresa respondeu por acidentes em uma refinaria no Texas e em um duto no Alaska. A comissão criada em junho pela Casa Branca para investigar o acidente concluiu que a explosão da plataforma no Golfo do México foi causado por decisões questionáveis e falhas administrativas da própria BP, da Transocean, dona da Deepwater Horizon, e da Halliburton.

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